sábado, 21 de janeiro de 2017

Kindle

Há pouco mais de 2 anos uso o Kindle, da Amazon, como meu leitor pessoal. Durante este período comprei poucos livros físicos, e fico cada vez mais a vontade com a leitura em mídia digital. Para quem sempre lê na tela do computador e não se sente tão confortável, a experiência de leitura em um e-reader é completamente diferente e muito mais prazerosa.

Quando se está acostumado com a leitura em livros de papel é muito difícil achar que um equipamento vá lhe trazer as mesmas sensações de prazer. Mas ler um livro de 1.000 páginas em papel acaba sendo desconfortável pelo peso do livro, principalmente para pessoas que, como é o meu caso, não leem somente sentadas junto a uma mesa que apoie o livro, mas que também leem deitadas, sentadas sem apoio, em pé no metrô, por exemplo.

Além disso o preço dos livros digitais têm caído bastante ao longo do tempo, o que incentiva mais a leitura. A facilidade da compra é enorme, por exemplo a própria Amazon tem um serviço no site de compre com um clique, onde você já tem o cartão de crédito cadastrado e a compra é efetivada em questão de segundos, e você já recebe, no Kindle, o livro que acabou de comprar.

E o Kindle ainda tem a facilidade de receber documentos pessoais em formato Mobi, onde este documento fica formatado exatamente como um livro digital, com todas as facilidades deste. Uma mão na roda para ser usada para o bem ou para o mal. Além de várias outras vantagens, como a bateria que dura algumas semanas, e dependendo do uso pode durar até 1 mês, da facilidade de aumentar o tamanho da letra, da iluminação de fundo, da capacidade de armazenar milhares de livros, etc.

Mas nem tudo são flores, é claro. Uma das maiores dificuldades do Kindle é você decorar o nome do livro e o autor, se este não lhe era conhecido. A facilidade de ligar o aparelho e já aparecer posicionado na página onde você parou a leitura é ótima, porém se você ler o livro inteiro sem alternar com outros livros você não vê mais a capa do livro, como ocorre com o livro físico, e é comum se esquecer do nome do autor ou título do livro que está lendo. Se ele sempre mostrasse a capa do livro por 2 ou 3 segundos toda vez que você liga o Kindle resolveria este caso.

Outro aspecto que não é legal é a visualização de tabelas. Ele mostra a tabela, normalmente, ocupando na horizontal apenas uma página, o que torna difícil a leitura se a tabela, por exemplo, no livro físico ocupa uma página em formato paisagem. Neste ponto é complicado ver a tabela, e como está se tornando mais comum comigo atualmente, recorro ao celular para tirar uma foto da tela e ampliar para conseguir ler. Ter facilidades de zoom neste caso no próprio Kindle ajudaria bastante.

E por último, e só reparei neste último livro que estou lendo, o excelente Sapiens - uma breve história da humanidade, de Yuval Noah Harari - claro que tive que recorrer ao Google pois não lembrava do nome do autor - ele deixou de seguir as regras da língua portuguesa ao hifenizar as palavras. Até então isto não ocorria, e é muito estranho ler as palavras separadas de forma errada.

Mas o aspecto geral é muito bom, e os pontos positivos superam, e muito, os negativos. Que sempre podem ser melhorados, afinal é só uma questão de melhorar o software, certo Amazon?

Abraços,

Henri Coelho

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gostou do post? Não gostou? O que importa é que você divida suas impressões com todos.