sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Sonhos recorrentes

Interessante como as vezes temos sonhos que se repetem ou pelo menos temas recorrentes em nossos sonhos. Aliás, os sonhos pra mim sempre foram um grande mistério.

Normalmente sonho com algo relacionado ao que fiz durante o dia. As vezes assisto um filme que gera uma imersão ou uma continuidade nos sonhos, as vezes um livro que estou lendo, uma conversa com amigos ou familiares, em todos estes casos algo estimulado pelo que ocorreu recentemente.

Em outras ocasiões os sonhos são absolutamente aleatórios: sonhei recentemente que estava nadando - como se soubesse nadar - numa grande lagoa, ou braço de mar, com barcos, muita música, muitas pessoas e a minha preocupação de que poderia me afogar. Mesmo durante os sonhos algumas preocupações reais continuam existindo.

Mas o tema recorrente que mais aparece nos meus sonhos, ultimamente, tem sido meu pai. Não sonho com ele todos os dias, todas as semanas, mas os sonhos são sempre muito intensos e são aqueles poucos que me lembro ao acordar.

Este ano completa 5 anos de sua morte, daqui a pouco mais de 1 mês. E o tema mais frequente destes sonhos é sua não morte: a ciência não consegue explicar, mas ele volta alguns dias ou meses depois de ter morrido e continua convivendo conosco. E tenho que explicar pra todo mundo que aquilo ocorreu, todos me perguntando: mas o pops não morreu?

Eu acredito na continuidade da vida após a morte. Claro que não como mostrado nestes sonhos, alguém de carne e osso convivendo contigo, mas ainda em espírito ou alma, vivo sem um corpo físico.

Já pensei muito no significado deste sonho, mas não cheguei a nenhuma conclusão. Quem sabe nas várias próximas recorrências dele, se houverem, algo mais possa me ajudar a concluir?

Abraços,

Henri Coelho

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Sapiens, de Yuval Noah Harari

Esta semana terminei de ler o livro digital Sapiens - Uma Breve História da Humanidade, de Yuval Noah Harari, que me foi recomendado no mês passado. Um passeio pela história desde os Neandertais até projeções sobre o futuro, o livro é absolutamente fascinante. Imperdível.

Inicialmente achei que se tratava de um livro com foco completamente diferente. Ao explorar o surgimento do homo sapiens e sua convivência com o homo neanderthalensis, mostrando várias características que eu desconhecia, eu imaginava estar lendo um livro sobre biologia.

Depois o livro se encaminha para falar mais de história, falando sobre a Revolução Agrícola de uma maneira que eu jamais imaginaria ler. Daí vai falar da Revolução Industrial, e realmente caminha para ser um livro da história da humanidade.

Tem vários trechos ótimos, e alguns que dão dor no estômago. A maneira como o autor trata todas as religiões é bastante pesada, e é necessário ter estofo pra simplesmente não parar de ler. E além de falar de várias religiões, todas tratadas de maneira semelhante, há explicações sobre a prevalência de umas sobre outras, o que faz de uma leitura indigesta algo interessante.

Depois a abordagem passa a ser sobre sistemas de governo, falando do comunismo e do capitalismo, e caminhando um pouco mais na história. Fala sobre a admissão da ignorância como fundamental para o progresso. E posteriormente sobre felicidade e a evolução futura do Homo Sapiens. No fim temos um livro que mistura, e muito bem, a biologia com a história.

Diversas histórias do livro são sensacionais. A história sobre o nível intrínseco de felicidade de cada pessoa é fantástica, tive oportunidade de partilhar esta com meus familiares, e nenhum deles conseguiu contrariar as conclusões do autor.

O autor é bastante novo (pelo menos pro meu referencial). Tem 40 anos, é israelense, PhD em História pela Universidade de Oxford, e tem um curso sobre este livro. Alguns dos vídeos podem ser vistos neste link. Este vídeo, em especial, bem curto, passa sobre os temas do livro de uma forma muito melhor, é claro, do que fiz acima, sem legendas, mas não precisa delas.

O próximo livro, já na lista das próximas leituras, é do mesmo autor e se chama Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã. Este, aliás, foi o livro que um amigo recomendou que lesse, mas fez uma ressalva: vale a pena ler o Sapiens primeiro. Não sei como será o próximo, mas este valeu muito a pena.

Abraços,

Henri Coelho

sábado, 21 de janeiro de 2017

Kindle

Há pouco mais de 2 anos uso o Kindle, da Amazon, como meu leitor pessoal. Durante este período comprei poucos livros físicos, e fico cada vez mais a vontade com a leitura em mídia digital. Para quem sempre lê na tela do computador e não se sente tão confortável, a experiência de leitura em um e-reader é completamente diferente e muito mais prazerosa.

Quando se está acostumado com a leitura em livros de papel é muito difícil achar que um equipamento vá lhe trazer as mesmas sensações de prazer. Mas ler um livro de 1.000 páginas em papel acaba sendo desconfortável pelo peso do livro, principalmente para pessoas que, como é o meu caso, não leem somente sentadas junto a uma mesa que apoie o livro, mas que também leem deitadas, sentadas sem apoio, em pé no metrô, por exemplo.

Além disso o preço dos livros digitais têm caído bastante ao longo do tempo, o que incentiva mais a leitura. A facilidade da compra é enorme, por exemplo a própria Amazon tem um serviço no site de compre com um clique, onde você já tem o cartão de crédito cadastrado e a compra é efetivada em questão de segundos, e você já recebe, no Kindle, o livro que acabou de comprar.

E o Kindle ainda tem a facilidade de receber documentos pessoais em formato Mobi, onde este documento fica formatado exatamente como um livro digital, com todas as facilidades deste. Uma mão na roda para ser usada para o bem ou para o mal. Além de várias outras vantagens, como a bateria que dura algumas semanas, e dependendo do uso pode durar até 1 mês, da facilidade de aumentar o tamanho da letra, da iluminação de fundo, da capacidade de armazenar milhares de livros, etc.

Mas nem tudo são flores, é claro. Uma das maiores dificuldades do Kindle é você decorar o nome do livro e o autor, se este não lhe era conhecido. A facilidade de ligar o aparelho e já aparecer posicionado na página onde você parou a leitura é ótima, porém se você ler o livro inteiro sem alternar com outros livros você não vê mais a capa do livro, como ocorre com o livro físico, e é comum se esquecer do nome do autor ou título do livro que está lendo. Se ele sempre mostrasse a capa do livro por 2 ou 3 segundos toda vez que você liga o Kindle resolveria este caso.

Outro aspecto que não é legal é a visualização de tabelas. Ele mostra a tabela, normalmente, ocupando na horizontal apenas uma página, o que torna difícil a leitura se a tabela, por exemplo, no livro físico ocupa uma página em formato paisagem. Neste ponto é complicado ver a tabela, e como está se tornando mais comum comigo atualmente, recorro ao celular para tirar uma foto da tela e ampliar para conseguir ler. Ter facilidades de zoom neste caso no próprio Kindle ajudaria bastante.

E por último, e só reparei neste último livro que estou lendo, o excelente Sapiens - uma breve história da humanidade, de Yuval Noah Harari - claro que tive que recorrer ao Google pois não lembrava do nome do autor - ele deixou de seguir as regras da língua portuguesa ao hifenizar as palavras. Até então isto não ocorria, e é muito estranho ler as palavras separadas de forma errada.

Mas o aspecto geral é muito bom, e os pontos positivos superam, e muito, os negativos. Que sempre podem ser melhorados, afinal é só uma questão de melhorar o software, certo Amazon?

Abraços,

Henri Coelho

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Os livros de Jo Nesbo

Nosso tempo livre é muito escasso. Daí tudo vira questão de priorizar, de escolher aquilo que se quer fazer em detrimento de outras atividades. Equilibrar as atividades com o tempo disponível é um desafio diário para todos nós.

Gosto muito de séries, sejam na TV, nos filmes ou nos livros. Procuro alternar entre acompanhar uma série ou a leitura de um livro, e me interesso mais, ao contrário de algumas pessoas que conheço, quando vejo um livro que é parte de uma trilogia ou de uma série.

E quando começo a ver ou ler uma série, sempre procuro começar do início dela e, caso esteja gostando, perseguir até o final. Na TV invariavelmente isto ocorre sem problemas, principalmente na atualidade onde a NetFlix e o Now, da Net, apresentam a temporada e o episódio no título, então fica fácil não se enganar.

Mas nos livros isto é mais fácil de ocorrer. Depois da compra o Kindle, de quem sou um usuário bastante satisfeito, só tenho comprado livros digitais, e mesmo com estes a compra as vezes é feita por impulso, por uma recomendação, e as vezes você se depara com um livro que é parte de uma série, mas que não é o primeiro, sem que você saiba disso.

Ocorreu comigo com o escritor de ficção policial norueguês chamado Jo Nesbo (se escreve Jo Nesbø, com uma letra que não existe em nosso alfabeto). Comprei um livro, ainda antes do Kindle, chamado A Estrela do Diabo, e gostei muito da leitura, só que ele citava outros casos resolvidos pelo policial durante o livro. Mais tarde comprei O Redentor, e só aí fui buscar referências sobre esta série, e na Wikipédia encontrei a relação dos livros deste escritor da série Harry Hole.


Sem saber, tinha começado pelo quinto livro da série. Os dois primeiros sequer foram publicados no Brasil, e o terceiro e quarto estavam esgotados, não achei nem em sebos. Embora tenha continuado posteriormente a leitura, com os livros Boneco de Neve - disparado o melhor deles - e O Leopardo, também muito bom, fiquei sempre com a vontade de ler os primeiros livros da série.

O terceiro e quarto livros foram então republicados no Brasil, e consegui compra-los, não em formato digital, mas no velho e pesado formato físico. Os dois livros anteriores? Existem alternativas, mas nenhuma delas tão legais: comprar o livro em inglês, comprar o livro em Português de Portugal ou procurar alguma versão alternativa, alguém que tenha traduzido o livro para o Português - BR, mas fora das lojas ou vias legais de compra.

Abraços,

Henri Coelho

PS: Havia escrito este post em Maio/2016, e optei por não mexer no que tinha escrito. Na época acabei lendo toda a coleção, retornando ao início e (para contrariedade de muitos) lendo novamente os livros que já tinha lido,  até chegar o livro O Leopardo. Mas ficou o gosto amargo de não ter conseguido ler os 2 primeiros livros da forma como gostaria, comprando numa livraria.

Recentemente, há questão de 2 ou 3 meses, estes dois primeiros livros foram lançados no Brasil. E a página da Wikipédia foi atualizada, mostrando agora a nova situação dos livros deste escritor no Brasil, e indicando, inclusive, que há mais um livro desta série lançado na Noruega:


Abraços,

Henri Coelho


terça-feira, 10 de janeiro de 2017

As estatísticas e os comentaristas de futebol

Em 2002, na Copa do Mundo Fifa na Coreia do Sul e Japão, no jogo semifinal entre Brasil e Turquia, como a seleção Brasileira não estava jogando bem, Walter Casagrande Jr, o comentarista da Rede Globo, sugeria que o atacante Ronaldo deveria ser substituído para que o Brasil pudesse ter mais alternativas e pudesse marcar um gol que o levaria à final.

Poucos minutos depois deste comentário, Ronaldo fez um gol, de bico, que acabou decidindo a partida e classificando o Brasil para a final com a Alemanha. Questionado no ar, Casagrande não voltou atrás, pois sempre foi um comentarista que acompanhava o jogo no campo, e dizia o que achava que deveria ser feito naquele momento, mesmo sabendo que poderia ser criticado por isto.

Já outros comentaristas normalmente se baseiam mais nos números que eles tem acesso durante a transmissão. Posse de bola, passes certos e errados, desarmes, chutes certos e errados a gol, cruzamentos para a área, escanteios, faltas cometidas e faltas sofridas. Seus comentários são claramente puxados pelas estatísticas, e não por aquilo que se vê em campo.

Há várias pessoas trabalhando em todas as partidas importantes, como o Campeonato Brasileiro da série A, anotando todas estas estatísticas em tempo real. Há inclusive um jogo, chamado Cartola FC - e talvez existam outros, menos populares - onde você pode escalar um time e pontuar por vários dos números que citei acima, o que obriga que exista mesmo este time de estatística.

Estas estatísticas, no entanto, só ficam disponíveis posteriormente para o grande público. Durante uma transmissão de TV, somente a equipe de transmissão tem acesso aos números, o que serve principalmente para alimentar o comentarista e o narrador. Quem está assistindo à partida, de casa, somente tem acesso à estes números depois do final da partida.

Fico imaginando quando vão aproveitar todo este arsenal de informações e usá-los para incrementar a transmissão. A transmissão hoje é feita em HD ou Full HD. A própria Rede Globo, quando exibe uma chamada de patrocinador durante a partida, diminui o tamanho da tela de transmissão e na lateral coloca o logo do produto que está sendo anunciado. Este espaço poderia ser bem usado em várias situações, mostrando as estatísticas que estão disponíveis para a equipe, ajudando até o público a ver como cada comentarista trabalha.

Assim seria fácil mostrar a diferença entre comentaristas que só se apoiam em números e aqueles que realmente estão preocupados em ver o jogo. E tornaria mais divertido assistir aos jogos, além de valorizar mais aqueles comentaristas, como o próprio Casagrande aqui citado, que realmente estão preocupados em dizer o que sentem do jogo, e não apenas interpretar os números.

Abraços,

Henri Coelho

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Banguela Records

Meu programa preferido no rádio se chama Fim de Expediente, transmitido todas as sextas-feiras entre 18h e 19h pela rádio CBN. São três apresentadores, o ator Dan Stulbach, o economista Teco Medina, e o escritor José Godoy, que têm a capacidade de deixar todos os entrevistados extremamente a vontade e rendem ótimos papos com eles.

Um dos programas que gostei muito foi feito com o produtor musical Carlos Eduardo Miranda, uma das maiores figuraças que já pode ter existido, e com o jornalista Ricardo Alexandre. Eles falavam sobre o lançamento de um filme, chamado "Sem Dentes: Banguela Records e a turma de 94" que retrata a história de um selo independente e as bandas que surgiram nos anos 90.

Depois de ouvir o programa fiquei curioso em ver o filme, e esta semana vi que estaria passando no Canal Brasil. Programa imperdível. O filme entrevista vários artistas conhecidos do grande público, jornalistas, artistas que não conseguiram estourar e, principalmente, o Miranda, que rouba a cena em vários pontos do filme, como já tinha feito no programa de rádio.

O filme retrata o ambiente dos anos 90, onde as várias bandas surgidas nos anos 80 começavam a perder força, e havia um hiato onde outras bandas não tinham espaço para estourar, num cenário de economia bastante ruim. Neste cenário surgiram alguns selos independentes, como o Banguela Records, que permitiram que algumas bandas pudessem gravar seus CDs e ficarem conhecidas do grande público.

Uma das principais características deste selo era não tentar interferir na identidade da banda, característica ressaltada pelo Miranda quando fala da banda Raimundos, que foi a banda mais conhecida apresentada pelo Banguela Records: eles chegaram a ser descobertos por outra gravadora, que queria que o vocalista fizesse aula de dicção e que deixassem de falar palavrões nas músicas, e acabaram fechando com este selo que lhes permitia continuar sendo como eram.

O Banguela Records pertencia à Warner, e foi criado pelo Miranda e pelos Titãs. Alguns integrantes do Titãs como Nando Reis e Charles Gavin tem participação importante no filme, contando vários bastidores da época, além de depoimentos de artistas como Fernanda Takai, do Pato Fú e Samuel Rosa, do Skank retratando a atmosfera dos anos 90.

Além dos Raimundos, outras bandas como Mundo Livre S/A e Little Quail and The Mad Birds também foram lançadas pelo selo. A história de gravação do disco do Mundo Livre S/A é excelente e é narrada em parte na entrevista no rádio e em parte no filme, e vale a pena ser conhecida.

Os programas da CBN ficam disponíveis para serem ouvidos novamente pela Internet, quem se interessar por esta entrevista pode acessar este link, e também ficam disponíveis para baixar em podcast, até em mais de um local, como este aqui.

Boa pedida e ficamos aguardando novos programas do Fim de Expediente com novas descobertas como esta.

Abraços,

Henri

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Brutal, e Sombrio, de Luke Delaney

Nestas últimas duas semanas de 2016 me deliciei com dois livros que descobri por indicação da amazon.com.br. O serviço de indicação de livros deles, baseado nas compras realizadas e na lista de desejos é muito interessante e, embora liste vários autores que já conhecia e que já tinha lido, frequentemente apresenta novidades que valem a pena serem exploradas.

No caso deste autor, Luke Delaney, existem 6 livros produzidos no exterior, e apenas 2 traduzidos para o português. Os dois livros traduzidos são Brutal (do original Cold Killing) e Sombrio (do original The Keeper), ambos parte de uma série de 4 livros com um único personagem principal: o detetive Sean Corrigan.

No primeiro livro, Brutal, o inspetor, responsável pela divisão de homicídios de uma sessão da polícia de Londres, tem que investigar a morte de um garoto de programa. O livro mostra trechos narrados pelo assassino e trechos que acompanham a missão do detetive e de outros membros da força policial.

O detetive poderia ser um assassino, pela infância sofrida e pela maneira como pensa e age na tentativa de descobrir o assassino. Há boa reviravolta num livro cujos crimes pareciam resolvidos desde o primeiro capítulo.

No outro livro, Sombrio, há menos mudanças de roteiro, mas o foco continua o mesmo: descobrir um maníaco que sequestra uma mulher de sua casa, e parte da divisão de homicídios se rebela, inicialmente, por ter que investigar algo que não é um assassinato, mas apenas um sequestro. No decorrer da trama o detetive consegue motivar a equipe para tentar evitar que o sequestro vire um homicídio.

Nos dois livros impressiona a forma como os crimes são narrados, com um detalhamento muito grande, quase como se você estivesse lendo algo muito explícito. As vezes a narrativa até incomodava bastante pela riqueza dos detalhes: parecia que você estava assistindo a um filme sem censura nenhuma.

Quanto a Luke Delaney não há muita informação. No prefácio do primeiro livro ele diz que não vai se identificar para que sua família possa ficar protegida. Não há referência a ele na wikipedia (há referência a um homônimo, jogador aposentado de futebol australiano) e alguns textos em português dizem se tratar de um ex-policial londrino, o que faria bastante sentido.

Agora é ficar no aguardo que outras obras deste autor cheguem ao Brasil, e também que a Amazon consiga continuar indicando bons livros - a única ressalva é que eles poderiam indicar apenas livros inéditos pra mim, mas este é um assunto para outro post.

Abraços,

Henri Coelho