sábado, 20 de abril de 2013

Os Doze

Terminei hoje a leitura do excelente livro Os Doze, de Justin Cronin. Trata-se do segundo livro de uma trilogia (como estão na moda as trilogias) que se iniciou com o livro A Passagem, em 2010. A previsão de lançamento do último volume, que deve se chamar A Cidade Dos Espelhos, aponta para 2014, e resta esperar até que seja lançada no Brasil, o que deve acontecer no início de 2015, se for repetido o atraso que ocorreu com este segundo volume.

O spoiler abaixo é muito pequeno, e não prejudicará quem quer ler os livros. A recomendação é a leitura dos livros em sequencia, pois a história deste livro é uma continuação direta da história do livro anterior.

No livro A Passagem, tudo começa com a eterna busca pela imortalidade, e para a cura de todas
as doenças. Algo extremamente promissor, porém um segredo guardado a sete chaves pelo exército americano, que conduz diretamente as pesquisas. E para que os primeiros testes pudessem ser feitos em humanos, depois da fase experimental, são escolhidas 12 pessoas que estavam no corredor da morte nos Estados Unidos, para que pudessem servir de cobaias e para que a evolução do tratamento pudesse ser monitorada.

É claro que tudo sai de controle, mas de uma forma excepcional. E a ação é deslocada então para o futuro, muitos anos depois, com a consequência direta deste experimento. O subtítulo do livro, exposto na capa atual, é: Quando o Homem tenta ser Imortal, o Fim da Humanidade é uma Questão de Tempo.

No livro Os Doze, a ação volta para os dias em que o experimento sai do controle, novas personagens são inseridas e a ação então se desloca para muitos anos adiante, continuando a ação do livro anterior. E seu subtítulo, difícil de ver na imagem acima, é: Num mundo cercado por monstros, o inimigo mais cruel pode ser o próprio homem. Há uma promessa interessante de muita ação para o próximo livro.

Há uma citação, na última orelha do livro, de que os direitos de adaptação para o cinema do primeiro livro foram adquiridos pela Fox 2000, e que já há diretor (Matt Reeves) e roteirista (Jason Keller) escolhidos para a empreitada. Embora sempre o livro seja melhor que o filme, neste caso há ação suficiente para que o filme também possa ser muito bom. O mais difícil vai ser condensar as 816 páginas do primeiro livro num filme comercial. O segundo livro é bem menor: são só 591 páginas, mas que prendem sua atenção o tempo todo, tornando difícil a tarefa de deixar o livro de lado.

Boa leitura. Enquanto isto, vou curtindo o pior aspecto das trilogias: aguardar o próximo volume.

Abraços,

Henri

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