O texto está muito pequeno na imagem, porém está transcrito abaixo desta.
PALAVRA DO PRESIDENTE
(Natal Aparecido Del Santo)
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Décio: presença sempre viva
A vida é um dom de Deus. Perguntamo-nos constantemente: Que é preciso para ser feliz? Por que estou neste mundo? Que quer o Criador que eu faça para merecer o seu amor, a sua misericórdia e a sua presença constante no meu coração onde quer que esteja?
A resposta é simples: seremos felizes, entenderemos o porquê de nossa existência e estaremos merecendo o amor, a misericórdia e a presença constante de Deus em nossa vida no momento em que aprendermos a sorrir e a chorar com nossos irmãos, no momento em que passarmos a brincar com nossas crianças, no momento em que entendermos as angústias de nossos jovens, no momento em que passarmos a respeitar nossos idosos, no momento em que contemplarmos com especial emoção a beleza de uma flor, o canto de um pássaro, a riqueza de mensagem contida numa bela música ou num hino de louvor ao Criador de todas as criaturas...
Há pessoas que passam por este mundo trazendo tanta bondade, tanta paz e tanto carinho no coração que acabam por nos dar a impressão de que Deus, no momento em que lhes deu a vida, convidou todos os anjos e santos para admirarem mais uma obra-prima criada num momento de raríssima inspiração.
Pessoas que espelham santidade num simples sorriso, na voz calma, na tranqüilidade de espírito, são como o sol que, festivamente, vem alegrar as manhãs daqueles que têm a feliz oportunidade de, sempre, observá-lo.
Décio Vagner Coelho foi – e continuará sendo - uma dessas pessoas. Quem teve a oportunidade e a honra de compartilhar de sua amizade tem-no como exemplo de pai, de esposo, de sogro, de avô e de amigo. O seu jeito simples de ser, o seu elevado espírito de fraternidade, o amor pela família e pelas causas sociais nos dão a certeza de que uma nova estrela passou, a partir do último dia 14 (quarta-feira), a brilhar com grande intensidade no céu de nossa Comunidade.
Ao registrar estas palavras é-nos impossível impedir que os olhos chorem a morte do amigo e companheiro de todas as horas. Ainda bem que a mente não deixa apagar as boas recordações.
Meu Deus, como dói a partida de quem tanto amamos. Como a saudade fere o peito. Como é triste a presença da ausência!
Fechamos os olhos para buscar na memória momentos importantes de convivência com aquele que, carinhosamente, chamávamos de “vô”, e então, vemos o fiel amigo e companheiro feliz por participar das festas, reuniões, jantares e atividades beneméritas promovidas pelo Rotary Club de Santa Cruz das Palmeiras, do qual foi fundador e primeiro presidente. Abrimos os olhos e vemos tudo isso presente num álbum de fotografias e pensamos: como seria sem graça a vida se alguém não tivesse inventado a fotografia para eternizar um momento.
E, assim, nessa mistura de sonho e realidade vamos dando por finda esta simples homenagem, repetindo, uma vez mais, as seguintes palavras de Beecher: “Depois que o sol desaparece no horizonte, o céu ainda brilha por uma hora inteira. Quando um homem bom desaparece, o céu deste mundo ainda continua iluminado por muito tempo, depois de sua partida. A figura de um homem assim não se apaga deste mundo. Quando vai, deixa na terra muito de si. Estando morto, ainda fala.”
Estimado companheiro Décio, muito obrigado por ter existido. Você estará sempre e muito vivo no coração de cada um de nós.
Até um dia.
Companheiros do Rotary Club de Santa Cruz das Palmeiras
Obrigado ao Natal e ao Chico pelas belas e inspiradas palavras.
A frase a seguir, retirada do texto, foi certamente tirada do fundo do coração, para nos emocionar demais: Como é triste a presença da ausência.
Abraços,
Henri
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