sábado, 11 de fevereiro de 2017

O velho e o mar, de Ernest Hemingway

Li esta semana este grande clássico de Ernest Hemingway, "O velho e o mar". Este livro me foi recomendado há alguns meses, já tinha ouvido falar muito dele mas a recomendação foi mais forte e criou toda a expectativa sobre uma grande obra.

O livro é bem curto, e foi escrito na década de 50, em Cuba. Trata-se da história de um pescador já idoso, e de um garoto que trabalhava com ele nas pescarias mas que, por pressão dos pais, pela má sorte do velho, começou a trabalhar em outro barco. Mas não perdeu a amizade pelo velho, e se tornou mais que um amigo, quase um responsável por ele.

O livro retrata um momento difícil na vida do velho pescador, Santiago, que está há quase 3 meses sem pegar nenhum peixe, e sua solidão no mar ao sair pra pescar com todos estes dias sem sucesso nas costas. E sua batalha para tentar pegar o maior peixe da sua vida.

O livro é bom, sem dúvida. A maneira como o sofrimento do velho durante a pescaria é narrado, bem como a narrativa sobre os cuidados do menino, Manolin, com Santiago, consegue mostrar muito bem os sentimentos de cada um dos dois.

Hemingway ganhou um Prêmio Nobel de Literatura, e este livro foi especificamente citado entre os motivos pelo qual o prêmio Nobel foi dado a ele: "Por seu poderoso domínio da arte da narração moderna, mais recentemente evidenciado em O velho e o mar, e pela influência que exerceu sobre o estilo contemporâneo".

Com este livro ocorreu comigo o que já havia ocorrido em outras situações: a obra é muito recomendada, a expectativa é muito grande e o livro é bom, mas não consegui achar ótimo como esperava. Acho que se eu tivesse lido sem uma expectativa tão alta teria gostado mais.

Abraços,

Henri Coelho

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