sábado, 1 de junho de 2013

Inferno, de Dan Brown

No livro Inferno, Dan Brown segue o modelo, ou template, já consagrado em seus outros livros. Pra quem já leu alguma de suas obras, veja se o roteiro abaixo não é conhecido:
  • Aventura do professor de simbologia de Harvard, Robert Langdon, já consagrado em seus livros anteriores.
  • Descrição detalhada de antigas obras de arte, sejam livros, quadros, esculturas.
  • Tema polêmico como pano de fundo. Não dá pra competir com O Código da Vinci, é claro, mas o tema atual não é trivial.
  • Utilização de algum artista antigo, com grande produtividade em sua área, e com obras que podem ser interpretadas como tendo duplo sentido facilmente.
  • Exploração de alguma cidade, que lhe faz se sentir como se você estivesse lá ou que te dá vontade de conhecer a cidade em questão.
  • Capítulos curtos, para lhe dar vontade de continuar lendo sempre mais algumas linhas.
  • Enredo muito bem pensado, para que você demore a fechar as pontas e não perca o interesse na leitura.
  • Um grande estudo sobre o tema que ele está explorando, de forma que você sabe que um especialista está lhe falando diretamente sobre aquele assunto.
O resultado também é conhecido: um excelente livro, que você não quer parar de ler até o último capítulo. E a única coisa que você sente falta é que houvesse um encarte com a imagem de todas as obras de arte citadas no livro, para que se pudesse olhar a obra de arte e a descrição ao mesmo tempo.

O romance Inferno se passa em Florença, na Itália, onde o professor acorda num hospital, após ser baleado na cabeça. Um casal de médicos, ele italiano e ela inglesa, estão cuidando do professor, que não sabe o que aconteceu, e como veio parar ali. Este pequeno enredo é apenas parte do primeiro dos mais de cem capítulos desta obra.

Uma curiosidade sobre o livro: seu lançamento foi feito em datas muito próximas em diversas partes do mundo, e uma das preocupações dos editores é que seu conteúdo não vazasse antes do lançamento. Para atingir este objetivo, eles reuniram em Florença os diversos tradutores, para que a obra já pudesse ser oficialmente lançada traduzida em todos os países ao mesmo tempo. Só no Brasil o livro já saiu com tiragem de 500 mil exemplares. O título também é o mesmo em todos estes idiomas, como as diversas capas mostradas nas fotos acima podem mostrar.

O livro vale muito a pena. Boa diversão aos que se aventurarem nesta nova obra, ignorem a estrutura já conhecida, o recheio vale muito a pena.

Abraços,

Henri

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