domingo, 16 de dezembro de 2012

Com o coração

2012 foi um ano de extremos. Momentos muito ruins, uma perda muito maior até do que pude imaginar quando ocorreu, e momentos de forte emoção positiva.

Em março Papai descansou. Depois de uma briga dura, a doença o venceu, e para nós o baque foi enorme.

Nós nutríamos várias paixões em comum, acho que éramos muito parecidos em diversos aspectos. Uma destas era o Corinthians.

A cada conquista do Timão, mesmo que fosse um campeonato com menor expressão, quando não estávamos assistindo juntos a primeira reação era nos ligarmos para comemorar juntos.

Este ano a emoção, após os títulos da Libertadores e agora há pouco do Mundial, teve este componente a menos do que o script tradicional.

Mesmo assim tenho certeza que o Vô Décio, já liberto das paixões mundanas, está neste instante contente pelos seus estarem com esta mistura de alegria e saudade positiva.

Abraços.

3 comentários:

  1. Jônatas, obrigado pelo carinho. Abraços

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  2. Henri, eu gosto muito dos seus textos, você escreve muito bem sobre tudo, os livros que lê, sobre economia, mas na minha opinião, os mais bacanas são os textos que falam do amor à família e do amor pelo seu pai.
    Pela minha crença, quando desencarnamos, nosso espírito é livre e o pensamento recebe a todo instante os sentimentos de amor, saudade, alegria e por aí vai; não vemos, não ouvimos, mas estamos constantemente ligados àqueles que foram na nossa frente! Muito linda a sua relação com seu pai e com a sua família, em geral.

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    1. Denise, obrigado pelo comentário. A emoção quando escrevo estes textos que falam da família é muito maior, realmente. Abraços

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